Hoje vamos conhecer a história dos 3 Keyblade Wielders do passado, que ajudaram a dar o pontapé inicial nesta saga magnifica chamada Kingdom Hearts.
Ficha Técnica
Desenvolvedora: Square Enix
Publicadora: Square Enix, Ubisoft
Diretor: Tetsuya Nomura (Final Fantasy), Tai Yasue
Compositor: Yoko Shimomura (Street Fighter II), Tsuyoshi Sekito (Brave Fencer Musashi, Last Remnant), Takaharu Ishimoto (The Legend of Mana, The world end with you)
Plataforma: PSP
Ano de lanamento: 2010
Gênero: Aventura, Action-RPG
Single-Player e Multiplayer para 3 Jogadores
Desenvolvedora: Square Enix
Publicadora: Square Enix, Ubisoft
Diretor: Tetsuya Nomura (Final Fantasy), Tai Yasue
Compositor: Yoko Shimomura (Street Fighter II), Tsuyoshi Sekito (Brave Fencer Musashi, Last Remnant), Takaharu Ishimoto (The Legend of Mana, The world end with you)
Plataforma: PSP
Ano de lanamento: 2010
Gênero: Aventura, Action-RPG
Single-Player e Multiplayer para 3 Jogadores
História
Kingdom Hearts: Birth by Sleep (KHBBS) narra a história de Aqua, Terra e Ventus (também chamado de Ven), funcionando como uma "prequela" das histórias de Sora e seus amigos, acontecendo 10 anos no passado. Nela vivenciamos a história dos 3 Keyblade Wielders, que estão treinado junto ao mestre Eraqus para conseguirem se tornar verdadeiros Keyblade Masters.
Chega o dia em que irá se iniciar o exame, o Mark of Mastery, que decidiria quem se tornaria um Keyblade Master e fica decido entre os dois pupilos mais velhos, Aqua e Terra, que deveriam lutar para decidir quem se tornaria o mestre da keyblade. Porém, no meio do exame, Mestre Xehanort (sim o "mesmo" de KH) acaba sabotando o exame e Ventus acaba tendo que se envolver em uma parte do exercicio, no qual somente Aqua sai vitoriosa, sendo assim consagrada com o titulo, enquanto Terra é confrontado por seu mestre, que lhe diz que ele ainda não tem o que é necessário para ser um verdadeiro mestre da keyblade, principalmente pelo fato de existir trevas em seu coração.
No meio de tudo isso, Mestre Yen Sid (o Mestre feiticeiro de Fantasia) apresenta uma nova ameaça, os Unversed, que começaram a aparecer em diversos mundos, cabendo aos jovens portadores da keyblade (isso inclui o jovem Rei Mickey) investigar sobre esses estranhos acontecimentos. No meio dessa busca, Terra entra em uma jornada de auto conhecimento sobre a natureza de seu coração e Aqua tenta o observar e ajudar para que ele não tenha o seu coração tomado pelas trevas. Ventus é abordado por um estranho garoto de máscara, que o alerta sobre os perigos dessa jornada e que mudará para sempre o destino destes três amigos.
O Jogo apresenta diversos mundos da Disney: Dwarf Woodlands (Branca de Neve), Enchanted Dominion (Bela Adormecida, onde somos apresentados a Maléfica, co-vilã de Kingdom Hearts), Castle of Dreams (Cinderela), Olimpus Coliseum (Hércules, onde o herói aparece jovem como em sua série animada), Deep Space (Lilo e Stich), Neverland (Peter Pan, onde nos mostra uma ilha mais detalhada do que nos outros jogos da franquia), Disney Town (a cidade que circunda Disney Castle) e Mysterious Tower (Fantasia); e os mundos originais da franquia: Land of Departure, Keyblade Graveyard, Radiant Garden e Mirage Arena, Destiny Islands e Castle Oblivion aparecem em "cutcenes" e se contarmos como mundo ainda temos um pequeno trecho em Dive to the Heart.
Opinião
Primeiramente não tem como não falar da jogabilidade. KH BBS, na minha opinião, foi um divisor de águas para a franquia, e acrescentou algumas novidades. Agora não temos mais uma barra de MP, as magias e as habilidades são fixas no menu e demoram um certo tempo para serem carregadas, eu acho este jeito muito mais dinâmico. Não temos mais as invocações, mas desta vez temos o D-Link, que funciona de forma parecida, no decorrer da história. Cada personagem forma laços com outros personagens, esses laços permitem que você, ao ativar esta função, modifique a sua palheta de habilidades para uma já pré-definida e também acrescentando alguma habilidade passiva ao personagem (Haste, Reflect por exemplo), e ainda modificando a finalização do combo, como por exemplo o D-Link com o Stich, que faz você tocar o violão, causando dano ao todos os inimigos próximos. Esse acréscimo é bem bacana e bastante diferente.
Por falar em combo, nesse jogo, quando você utiliza uma magia combinada aos ataques, é possível habilitar um final do combo ainda mais poderoso. Por exemplo, se no meio dos seus ataques você combinar com uma magia de gelo ao encher a barra de comando, você habilita o "Command" Diamon Dust (referência clara a Shiva), que faz você continuar combando com ataques baseados em gelo, até terminar com um golpe de gelo mais poderoso. Além de você poder controlar 3 personagens distintos durante o jogo, tudo isso funcionando de forma fluida e dinâmica.
Por falar em combo, nesse jogo, quando você utiliza uma magia combinada aos ataques, é possível habilitar um final do combo ainda mais poderoso. Por exemplo, se no meio dos seus ataques você combinar com uma magia de gelo ao encher a barra de comando, você habilita o "Command" Diamon Dust (referência clara a Shiva), que faz você continuar combando com ataques baseados em gelo, até terminar com um golpe de gelo mais poderoso. Além de você poder controlar 3 personagens distintos durante o jogo, tudo isso funcionando de forma fluida e dinâmica.
Quanto a história não tem do que reclamar. O fato de acontecer 10 anos no passado deixa as coisas muito mais interessantes, pois temos os mundos que foram tragados pelas trevas nos outros jogos. Julgo que a escolha dos mundos foi muito adequada, já que agora temos a oportunidade de ver os mundos das princesas do coração que vimos nos outros jogos, mas desta vez estão livres e você pode explora-los, além do fato de vermos os personagens mais novos, como por exemplo o Hércules, Sora, Kairi e Riku e muitos outros. E por falar em mundos, todos os personagens visitam todos os mundos, mas isso não torna o jogo repetitivo, pois já que cada um entra no mundo em momentos diferentes, as histórias se cruzam e acabam se completando, e você acaba vendo diferentes pontos de vista da mesma história, do mesmo modo que também acompanha histórias completamente diferentes, o que é bastante interessante.
Quanto aos gráficos, em KH BBS você tem aquele sentimento de estar jogando PS2 no seu PSP. Você tem algumas texturas um pouco menos detalhadas e um pouquinho de serrilhado clássico para os jogos de portáteis, mas isso não estraga em nada a arte do jogo. Os gráficos, como de praxe da série, são bastante coloridos e cheio de efeitos de luz, o que é muito útil, pois em muitos momentos você tem a tela do portátil lotada de inimigos, mas mesmo assim você não tem uma queda de quadros na jogabilidade.
Sobre a trilha sonora, posso descrevê-la em uma palavra: Disney. As trilhas, logicamente, são baseadas nas dos longas metragem, logo você pode esperar ter aquele sentimento de nostalgia, porque elas passam o sentimento de todo um mundo de fantasia que aquela parte do jogo esta tentando passar. Mesmo as músicas originais do jogo são ótimas, e mais uma vez temos o tema de abertura cantado por Utada Hikaru (eu adoro essa música mas já deu, né Square?). A dublagem é muito boa, as vozes foram muito bem escolhidas e temos um bom trabalho de atuação dos artistas.
O jogo tem um longevidade bastante grande por diversos motivos. A história em si já ocupa um pouco de tempo, ele tem algumas side-quests e chefes opcionais bastante difíceis, o que te obriga a treinar bastante para poder enfrentá-los. E. já que você pode jogar com 3 personagens. acaba prolongando a vida do jogo. ainda mais porque após terminar as 3 campanhas você desbloqueia mais uma campanha que finaliza a história. O jogo conta ainda com um multiplayer, onde pode jogar os mini-games da campanha principal com mais 2 amigos, com destaque ao Command Board, que nada mais é que uma versão simplificada de Fortune Street (Ou Itadaki Street, é uma especie de banco imobiliário japonês), ou ainda jogar o modo arena. Eu não pude testar esta função do jogo, pois o meu PSP é o modelo que não possui a conexão com a Internet (#chateado).
Apesar de ser uma introdução a série Kingdom Hearts, eu não aconselharia começar por ele, pois você vai acabar não entendendo alguns pontos da história (como se fosse fácil mesmo jogando todos os jogos da franquia). Entretanto, se você tem um PSP e quer conhecer a história, pode jogar sem medo! E jogue depois os outro jogos da franquia para tampar os buracos.
Concluindo, se você tem um PSP e quer jogar um ótimo jogo, recomendo fortemente adquirir uma cópia deste. Aposto que você irá se tornar um fã da franquia assim como eu.
Escrito por: JP
Nota: 9.5
Comentário do César: O JP é descaradamente fanboy dessa franquia, mas não nego que envolver personagens da Disney em jogos é algo muito atrativo! (\o/). Mas, como não sou gamer, procurarei a versão mangá do jogo!
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